SENZALA NUNCA MAIS
A ONU através da Resolução 68/237, de 23 de dezembro de 2013, lançou o decênio do afrodescendente. Faz-se necessário que a atrocidades da escravidão (O Holocausto Brasileiro) entre na memória coletiva. Ou seja, o tráfico atlântico, o trabalho excessivo, a crueldade, a forme, a invisibilidade, o genocídio etc. A Década possibilitara a confrontação dos brasileiros com o crime da escravidão e suas consequências. Para que não caia no esquecimento.
domingo, 14 de maio de 2017
sexta-feira, 7 de abril de 2017
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
domingo, 11 de setembro de 2016
TRATADO do ESNOBISMO no BRASIL (Transcrição)
Premissa: O esnobismo é uma particularidade da raça humana e aparece em qualquer segmento social, do mais humilde ao mais heráldico, e sempre depende da pessoa que o expressa uma vez que essa pessoa procura reforçar os valores que acha válidos para caracterizar a classe/segmento social a que pertence, ou a classe que conhece e admira, ou seja, não há um esnobismo absoluto ele é sempre relativo e o esnobismo só funciona para os grupos sociais que dêem valor aos mesmos valores, como exemplo, não adianta falar sobre a nobreza brasileira com os japoneses cuja família imperial é milenar e tem códigos muito rígidos para a aristocracia, classe que na Europa inteira sempre teve muita oscilação e variação principalmente depois da Revolução Francesa. No Brasil ao longo do século XVI até o XXI, tivemos os seguintes pólos de esnobismo, (sempre ligados ao apogeu do poder econômico da principal monocultura da região em que estão): sec. XVI/XVII açúcar: é o ouro branco dos séc. XVI/XVII, com o poder nas mãos dos riquíssimos senhores de engenho de Pernambuco/Bahia que abasteciam o mundo com o açúcar a peso de ouro produzido nos engenhos de açúcar que são o 1º grande motor agrário da economia do Brasil fazendo os primeiros milionários do Novo Mundo, como informam os registros de Pernambuco que, em 1580, apontam fortunas de 80.000 cruzados e em 1590,algumas fortunas superiores a 200.000 cruzados. sec. XVIII ouro: é o ouro amarelo do séc. XVIII,com o poder nas mãos dos riquíssimos mineradores de ouro e diamantes de Minas Gerais que davam a Ouro Preto, em Minas Gerais, (120.000 habitantes), um luxo, riqueza e uma vida cultural de cidade européia no sertão do Brasil colonial no apogeu da extração do ouro e brilhantes; que reconstrói Lisboa após o terremoto de 1755, (quando morreram 40.000 pessoas), graças ao ouro brasileiro (foram 1.094 toneladas de ouro e 3 milhões de quilates de brilhantes ou 2.500 toneladas de ouro e 1,5 milhões de quilates de brilhantes, ou 1.200 toneladas) e enriqueceram a Inglaterra.
- séc. XIX: houve vários pólos de poder, o cacau na Bahia com seus coronéis do cacau, o algodão no Maranhão com os Barões do Algodão (tornando Alcântara, algum tempo, a 4ª cidade mais rica do país, uma vez que a Inglaterra com sua Revolução Industrial estava ávida pelo algodão para seus teares), a borracha no Amazonas com os Barões da Borracha e o seu teatro monumental de Manaus que recebia espetáculos com artistas europeus e ocafé (o ouro verde) no Rio de Janeiro, com o apogeu dos Barões de Café de Vassouras/Valençaque, por conta da Corte Imperial muito próxima, se constitui na mais sofisticada e requintada experiência social em todo o esnobismo do Brasil.
- séc. XX: em São Paulo temos uma profunda mudança do padrão da sociedade agrária dos grandes fazendeiros de café, ainda rica no 1º quartel do século e já começando a se mesclar com os estrangeiros, que subsiste até a crise de 1929 e, depois, perde completamente o comando para os grandes industriais/comerciantes estrangeiros que formam uma sociedade prioritariamente urbanaque se apossa e toma conta e reestrutura os valores e a representação social da sociedade brasileira.
- séc. XXI: no Brasil inteiro há focos pontuais de pessoas famosas que usufruem o poder que a mídia lhes dá e mantém uma dinâmica comum de consumo exacerbado que privilegia o descartável e o carocomo sinônimos de requinte/sofisticação e qualificação social, essas pessoas transitam entre si num teatro exibicionista de evento/mídia que os promove como referência qualitativa da representação social para esta sociedade de emergentes, ou pretendentes, que os admiram e seguem pela mídia.
Fonte: Autor: Aníbal de Almeida Fernandes Texto inicial: Outubro, 2003, última atualização: Janeiro, 2016. w.genealogiahistoria.com.br http://migre.me/uXkkA
quarta-feira, 8 de junho de 2016
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